Quero morrer de tédio
deitado
em teus braços leves, castos
Morrer de vontades já realizadas
de ternuras inacabadas
Morrer em teu colo
feito tolo
ao embriagar-se num domingo qualquer
Quero morrer extasiado
jogado
em teus braços suaves, alvos
Morrer em sílabas não pronunciadas
de afagos fraternos enamorados
Morrer nas palavras de Drummond
nos “suspiros” de Gonçalves de Magalhães
na “taverna” de Álvares de Azevedo
ou, quem sabe,
num “amor total” de Vinícius de Morais.
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