“O Chocalho do Gado” conta a história de personagens atingidos pela seca e situados em um lugar fictício do Nordeste brasileiro. O livro mostra como o fenômeno natural se torna um problema social que é agravado pela política, a chamada indústria da seca.
A narrativa, inspirada nos eventos de 1932, não se fixa em um único período, mas atravessa o tempo e o espaço, revelando que a escassez não atinge apenas a vida do sertanejo, mas também dos centros urbanos.
Por que ler o livro?
A 2ª edição do “O chocalho do gado” é uma obra que fala sobre a temática da indústria da seca que foi a principal responsável pela mácula deixada na história brasileira, pois foi quando o fenômeno natural foi transformado em problema político. O autor inicia falando sobre o ambiente rural, mas também cita os espaços citadinos e os seus problemas sociais, dessa forma mostra que a seca é apenas um dos aspectos que marcou a região, a contemporaneidade reservou outros problemas que a gestão dos recursos hídricos.
O livro é também uma forma de falar sobre o imaginário nordestino, com elementos da cultura e aspecto da história narrados de forma artística.
A obra também trabalha o tema do especismo quando tira o protagonismo do ser humano e realoca para a natureza, mostrando que a morte de um pode representar a salvação de outros.
O “Chocalho do Gado” pode ecoar na mente das massas manipuladas e mostrar como determinados recursos podem ser usados como manobra para fortalecer as elites políticas.
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