Candelabro, de Diego Mendes Sousa

Para Tarciso Prado (1938-2018), devolvo o seu poema favorito:

Dói-me o peito

Queima-me a alma

esta solidão reclusa

Não por querer viver

nesta orla-névoa

albicante como meu rosto

Se por medo da morte

Se por medo da perda

desta vida sob velas

Uma noite…

… Não serei solidão

não serei solidão

quando o candelabro

for sereno

ao apagar-se

Sair da versão mobile