Com o livro Não Leia, pai!, o escritor Wellington Soares retoma a crônica, um dos gêneros de sua preferência literária. Ao todo, são 42 textos escritos entre os anos de 2017 e 2025, inspirados nas miudezas do cotidiano e nas memórias afetivas do autor. O lançamento ocorre nesta quinta-feira (13), às 19, no espaço cultural Maria Café.
O prefácio do livro ficou a cargo de J. L. Rocha do Nascimento, professor universitário e contista dos bons, que destacou, dentre outras coisas, os seguintes aspectos das crônicas: “linguagem coloquial, fluente, e, por vezes, bem-humorada e, claro, sem perder de vista outra característica central – a brevidade.” 
A estreia na crônica se deu em 2007, com o lançamento de Por um triz, uma seleção de textos publicados no jornal Meio Norte. Depois vieram Um beijo na bunda (2011) e O dia em que quase namorei a Xuxa (2033), com apresentação de Ignácio Loyola Brandão, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Segundo o escritor teresinense, o título faz menção à Outra biografia, da roqueira Rita Lee, no qual ela relata a dramática luta contra o câncer. A recomendação para não ler, sugerida pela filha Carolina, tinha por finalidade evitar que Wellington Soares, prestes a enfrentar uma prostatectomia radical, passasse por estresse emocional e psicológico.
Wellington Soares destaca que, de todas as etapas da produção de um livro, essa é a da que ele mais gosta. Oportunidade de reencontrar seus leitores e conversar sobre as nuances que envolvem os desafios da escrita literária. Brinca ao afirmar que, ao adquirir o livro, a pessoa levará o autógrafo de graça.
