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Cego, de Iza Ferreira

Quem foste tu ó prisioneiro aberto

Desesperado por uma folha de papel

Na escuridão do quarto para compor um verso?

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Quisera que tu fosses livre e certo

Na prisão do quarto percorrido em dores

Clareando teus insólitos versos.

 

E assim, transformar fel em flores

Teria então chegado ao céu

Transmutando o amargo em mel

E solidão em cores

Iza Ferreira

Poesia que recebeu menção honrosa no Prêmio Sarau Brasil 2015.

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