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Poesia de Ana Cândida Carvalho

Descalço, desfaço os nós mal traçados

Equilibrando dados falsos

Lançados em vão, ou não

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Crente, ainda sustento vícios proibidos

Inclinados para o lado oposto do infinito

Atraído, inconsciente, para o interdito

Sem nexo!

Sou pó, inconfesso!

Certo do desbocado mistério

Colecionando silenciosos protestos

Sou rastro! Entre gritos abafados

Calado, desfazendo laços arbitrários

Distante, ainda, da rima

Que denuncia quem não sou.

 

Ana Cândida Carvalho

Blog: https://medium.com/@macacofotografo

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