Dia 17 de novembro Cabeceiras do Piauí sedia o Festival de Arte da Malhadinha “Invasão Coreográfica”

O festival acontecerá no dia 17/11 (sexta-feira), às 18h, em Cabeceiras do Piauí, e faz parte do desejo do idealizador Paulim Beltrão de estabelecer conexões entre seus processos artísticos e outros artistas.

 

Segundo o produtor, a proposta é desafiar o senso que se vê encurralado pela potência da criação, razão pela qual o Festival de Arte da Malhadinha “Invasão Coreográfica” convida o público a vivenciar as criações dos artistas.

Paulim parafraseia Gustavo Ruiz e Tulipa Ruiz, afirmando: “…com as coisas que eu gosto e que nunca são efêmeras e que estão despetaladas, acabadas, sempre pedem um tipo de recomeço…”

Com isso, o produtor e artista busca enaltecer a dança, usando sua obra “Eu quero é dançar da forma que me der “EQEDDFQMD” como provocação para mostrar a potência da liberdade de criação. O festival é uma extensa mostra de processos artísticos que afirmam a diversidade dos criadores sem classificá-los, apenas evidenciando que cada criador possui seu próprio processo artístico.

 

“Eu quero é dançar da forma que me der, continuar e sempre recomeçar. Reprogramar-se. Acrescer camadas. Aproximar ‘gentes’ no terreiro sagrado que é a Malhadinha. Invadir poeticamente e povoar esse lugar com dança, dança e dança. Estabelecer uma relação de aproximação poética, promovendo a integração entre artistas, público e a localidade Malhadinha. Permanência é a palavra-chave dessa obra”, destaca Paulim Beltrão.

 

O festival ocorrerá às margens do Rio Marathaoã, na localidade Malhadinha, e contará com a presença dos artistas e convidados: Balé da Cidade de Teresina, Balé Jovem do Piauí, Júlia Fernandes, Kassyo Leal, MeryBanda e Redemoinho de dança. O evento é gratuito e aberto a público de todas as idades.

 

Sobre Paulim Beltrão

Paulim Beltrão Marathaoã é um artista que investiga práticas artísticas e improvisação em dança, abordando questões relacionadas ao corpo, formação, criação, ancestralidade, imagens, memória e arquivo. Ele concebe a dança como um fenômeno inevitável e irrevogável, constituinte da experiência humana em todas as suas dimensões de possibilidades e desmantelos, compreendendo o corpo como a maior fonte de criação de sentidos.

Atualmente, é professor efetivo da Escola Estadual de Dança Lenir Argento, desempenhando o papel de propositor e professor do Projeto “Eu quero é dançar…”, voltado para as mulheres residentes na zona rural de Cabeceiras do Piauí, como parte do processo de descentralização das ações da referida instituição de ensino.

Ele desenvolve a obra “Eu quero é dançar da forma que me der” (EQEDDFQMD), o Karaokê do Beltrão e o Procedimento Invasão Coreográfica na Localidade Malhadinha, município de Cabeceiras do Piauí.

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