Állex Cruz declama “Móveis Empoeirados no Peito”, de Ithalo Furtado
Imagens e Edição: Ícaro Uther
Música: Superlua Azul de Sangue, de Pedro Ben e Davi Abel
Apoio: Casa da Cultura de Teresina
Móveis empoeirados no peito
(Ithalo Furtado)
Me sinto
tão pequeno
tão tímido
diante das coisas
do mundo
e dessas forças sem nome
há tantas coisas sem nome
como estas que me fazem
sumir por dias e te procurar
sempre na hora estranha
da noite mais longa
de um ano difícil como este
mas como voltar pra casa
após tantos anos de autoexílio?
é como ir ao cemitério com doces
ou à igreja com asas
é só o que nos resta, baby
É a coragem pra fugir
quando tudo é prisão
há tantas coisas sem nome
tantas coisas sem voz
no peito de quem não tem par
e o que nos resta é fugir
pra dentro de um filme
ou de uma canção
é sempre a mesma história, baby
fugir quando tudo é prisão
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