Florais da Terra Quente lança seu 1º CD, por Wonnack

Ano passado fiz uma matéria sobre a música “A Semana”, single de lançamento da Florais da Terra Quente, destacando que o número de execuções da música só aumentava e estava em 25 mil no spotify. Hoje, a música está com mais de 349 mil plays, número expressivo principalmente para uma banda independente e do Piauí. A Florais chegou com o pé direito e agora eles lançam seu primeiro álbum.

CD Florais da Terra Quente

O álbum começou a ser produzido há dois anos, sendo o principal objetivo desde o primeiro dia de projeto da Florais da Terra Quente e, apesar das dificuldades financeiras, dos atrasos nas gravações e o aparecimento de um cenário pandêmico, a banda conseguiu alcançar seu principal objetivo. O álbum conta com 9 faixas, com uma sendo a introdução. Todas as faixas são de autoria de membros do projeto.

Ao todo, houve a participação de 10 integrantes fixos do projeto nas músicas, além da participação do guitarrista Bráulio Luís na faixa “Canção do Arpoador” e um feat com a Banda de Pífanos Cajú Pinga Fogo na faixa “Dois filhos”.

O nome do disco segue a linha clássica das grandes bandas do primeiro disco ser homônimo, assim, sendo intitulado “Florais da Terra Quente”.

Todo o valor arrecado para a gravação do disco foi adquirido de forma independente, com ajuda de fãs, amigos e familiares, através de eventos criados pela própria banda para esse fim.

Seguindo referências musicais variadas, a intenção do projeto com o disco é fazer uma apresentação do que estamos propostos a explorar, em letra e melodia.

O álbum foi produzido e mixado no Toca Estúdio em Teresina-PI, pelo engenheiro de som Wilseff Lago, e Masterizado no estúdio Promaster em São Paulo-SP, pelo engenheiro de áudio Marlon Porto.

A capa do disco foi uma parceria entre o projeto e a artista teresinense Maria Vitória Freitas, que também é a autora das capas dos 3 singles que precederam o álbum. A edição de imagem foi feita pela Designer Maria Clara Leite.

LETRAS

O Que Sobrar. Compositores: Marcelo Moura Fé, Juscelino Filho, Artur Caldas.

Iniciando com uma pegada de “xote”, usando os tons da bateria para simular os compassos de uma Zabumba, e terminando num final Progressivo, a faixa “O que sobrar” usa metáforas para expressar um sentimento de infinitude amorosa, que irá superar qualquer adversidade e ressurgir do que tiver restado.

Dicionário. Compositora: Yngla Hillary.

Apesar de também ser uma música que fala sobre sentimentos, ela tem uma pegada mais melancólica, pois assim como a música fala, às vezes, a gente sente “um turbilhão de mistérios” desconhecidos e que às vezes se confundem entre o gostar e talvez o medo que isso possa causar e até mesmo a dor. O mesmo gostar que faz amar pode fazer doer, dicionário é sobre isso, o turbilhão de sentimentos às vezes opostos, mas que formam uma única coisa. A Semana. Compositores: Marcelo Moura Fé, Camila Rabelo, Artur Caldas, Juscelino Filho.

A música começa com a frase “Preciso que a semana passe logo”, e tenta expressar uma vontade de que a rotina fique de lado e dê espaço a um encontro ou momento com alguém que seja especial.

Cá Entre Nós. Compositor: Juscelino Filho.

“Cá entre Nós” é sobre a relação de uma pessoa consigo mesma, e como isso afeta suas demais relações e suas percepções acerca dos arredores. É também uma faca de dois gumes, pois enquanto o eu lírico canta para si mesmo, canta também os mesmos versos para seus demais relacionamentos.

A Marte. Compositora: Yngla Hillary.

A Marte é sobre a mistura de sentimentos que ocupam o nosso corpo quando estamos gostando de alguém. Seja ao notar cada detalhe daquela pessoa e se apaixonar por cada um deles, seja ao sentir aquela vontade de puxar de volta quando chega a hora da pessoa ir embora. Num resumo de tudo, A Marte é sobre gostar, sobre a capacidade de amar alguém.

Canção do Arpoador. Compositores: Juscelino Filho, Marcelo Moura Fé, Artur Caldas.

A música trata de um desejo de desapego ao peso dos concretos da cidade sob nossas emoções, um convite para sair “batendo perna pelo mundo”, sem também esquecer para onde voltar.

Dois Filhos. Compositor: Artur Caldas.

A música representa todos os filhos de Teresina que um dia querem sair e ir atrás dos seus sonhos.

Fantasma. Compositor: Juscelino Filho.

Com uma letra cheia de referências ao Piauí e um instrumental que desemboca em uma sessão quase apocalíptica, a música de encerramento não tinha como não ser “Fantasma”, que, sendo a canção mais longa do disco, remete a faixas épicas e conta com quase todas as vozes da banda.

PROJETOS

Os atuais objetivos da banda são tentar levar a música e o show para fora do estado, seja de forma independente ou através de aprovação em editais de incentivo à cultura, festivais e etc. Fazer um evento de lançamento físico do disco junto a uma apresentação ao vivo, num cenário pós-pandemia. Investir na venda de produtos relacionados à banda.

MENSAGEM FINAL

“Um agradecimento a todos os amigos, fãs e familiares que colaboraram de todas as maneiras possíveis para que esse projeto desse certo, agradecemos à Caju Pinga Fogo por ter aceitado a parceira, ao Bráulio Luís por ter gravado com a gente, ao nosso produtor musical Wilseff Lago, a nossa antiga produtora artística Cami Rabêlo pela ideia da formação do grupo e todos que têm tentado ajudar e acreditado no projeto.” – Florais da Terra Quente.

INTEGRANTES

Juscelino Filho: Voz, Violão, órgão, piano.
Artur Caldas: Voz, violão, guitarra.
Marcelo Moura Fé: Voz, violão, baixo
Yngla Hillary: Voz, violão

Lauane Vieira: Teclado, piano
Evie Ferreira: Bateria
João B. Mereu: Violinos
Matheus Sampaio: Flautas
Klenda Pinho: Voz
Maria Leite: voz

 

ONDE OUVIR

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