Modo escuro Modo claro

Ferrovia Velha

Eu não caminho através do tempo

Este é quem caminha através de mim

Desfrutando das flores cor de carmim…

Patrocinado

Sou ferrovia estagnada em desalento

 

Nada do que vem à frente me tange

Tudo o que há para trás já morreu…

O agora é uma besteira que envelheceu

Vida calorosa passa e não me abrange

 

Apenas a desejo, com mágoa, de longe

Lágrima quente brota do solo empedrado

O tempo me arranha com trilho enferrujado

 

Espero sempre a partida do último vagão

Para que, afinal, mato denso cubra o chão

E eu descanse o sono que dizem sagrado.

Adicionar um comentário Adicionar um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Postagem anterior

Aprenda a fazer a Maria Isabel Vegana inspirada na culinária tradicional piauiense

Próximo Post

Balé da Cidade de Teresina inicia retorno gradual a ensaios presenciais

Patrocinado