O espetáculo O QUE TE ESCREVO É PURO CORPO INTEIRO foi selecionado, através de Edital de Chamamento de Ocupação do Teatro Dulcina, Rio de Janeiro, para realização de temporada de 05 a 28 de maio, aos finais de semana.
📍 Teatro Dulcina (R. Alcindo Guanabara, 17 – Centro, Rio de Janeiro)
🗓 de 05 a 28/05
🕓 sextas e sábados: 19h | Domingos: 18h
🎟 ingressos a partir de R$20,00
A montagem, primeiro espetáculo do Piauí no formato online, teve sua estreia em dezembro de 2020, em plena pandemia. De lá para cá, vem conquistando o reconhecimento de público e crítica, sagrando-se a montagem mais premiada no estado no exercício de cena do ano de 2022, acumulando prêmios de Melhor Ator (Vitorino Rodrigues), Melhor Espetáculo, Melhor Iluminação (Wellington Júnior), Melhor Cenário (Reinaldo Patrício), Melhor Texto (Nathan Sousa) e Melhor Sonoplastia (Edivan Alves).
Com texto e direção fortes e interpretação precisa, O que te escrevo é puro corpo inteiro tem impactado o espectador desde a sua estreia, ainda online. São 3 anos em cartaz, mais de 30 apresentações. A montagem já participou de vários festivas de teatro, incluindo, além da capital, as cidades de Floriano e Parnaíba e agora se prepara para uma temporada durante todos os finais de semana de maio, na cidade do Rio de Janeiro. As apresentações na cena carioca abrem um significativo espaço de visibilidade para o espetáculo e, sobretudo, para a cena teatral produzida no estado do Piauí.
“Para viabilizar a estada da equipe do espetáculo na cidade do Rio de Janeiro, já conseguimos importantes apoios da Secretaria Estadual de Cultura e da Prefeitura de Timon e estamos buscando outras formas de apoio cultural. E você, que vem acompanhando toda a trajetória desse belíssimo e necessário espetáculo, também poderá contribuir, chamando-nos pelo whataspp (86 99917-3647) para uma doação solidária.”
O que te escrevo é puro corpo inteiro, texto de Nathan Sousa, direção de Wellington Júnior e atuação de Vitorino Rodrigues, leva à cena um professor de literatura, escritor, ator que decide passar a limpo a sua história de vida, fazendo uma reflexão sobre o seu ofício de ensinar/de escrever/de atuar e todas as questões que lhe atravessam nesse percurso socioafetivo e seus confrontos no ato de lecionar, escrever, atuar; na sua relação com a família e consigo mesmo.
O protagonista da cena, em seu quarto, trava um embate entre o acúmulo de cultura e a solidão do homem incompreendido. Às vezes irônico, outras poético, dramático, ali, naquela noite, sozinho naquele quarto, diante daquela mesa embalsamada, daqueles livros, daquelas fotografias, repleto de lembranças, memórias, arquivos de uma vida, nosso poeta da cena, esse homem ator-professor-escritor tateia os escombros de sua alma, diante do espelho.
O que eu te escrevo é puro corpo inteiro pode ser lido como um longo poema sobre as sortes e as misérias do artista e do educador. “Longo” pelo seu arsenal de jogos de palavras infinitas, “poema” pela combinação entre liberdade e cinzelamento da língua, espalhada no papel segundo uma métrica e um ritmo.
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