A literatura livre de dizer o “indizível” de Assis Brasil

Francisco de Assis pode ser Francisco, Assis, Almeida Brasil, que dentro da cela da incoerência artística que sonda o país grita um sussurro de existência e de resistência: romancista, literato, contista, ensaísta, antologista, jornalista, professor, crítico literário, membro da Academia Piauiense de Letras e da Academia Parnaibana de Letras, também escreveu obras literárias para crianças e jovens. Uma literatura Brasil, consistente e com a mesma quentura da sopa; com o ruído incomodante do ser vivo que diz que está ali e está: pura existência incomparável e absoluta, à beira do rio e da vida que diz que o tempo é inconsistente em suas desventuras. Literatura Brasil – literatura reprogramável.

Ele nasceu em Parnaíba, em 1932, e participou de forma ativa publicando em jornais da imprensa nacional. Atuou como Crítico Literário no: Jornal do Brasil (1956-1961), Diário de Notícias (1962- 63), Correio da Manhã (1962 e 1972), O Globo (1969-1970), Jornal de Letras (1964-1989) e Tribuna de Imprensa (1994). Foi Colunista Literário no Caderno B do Jornal do Brasil (1963-1964), Revista O Cruzeiro (1965-1976). Assis Brasil tem 106 obras publicadas, como Tetralogia Piauiense: “Beira rio beira vida” (1965), “A filha do meio-quilo” (1966), “O salto do cavalo cobridor” (1968) e “Pacamão” (1969); e as do Ciclo do Terror: “Os que bebem como os cães” (1975), “O aprendizado da morte” (1976),

“Deus, o Sol, Shakespeare” (1978) e “Os crocodilos” (1980). O escritor é um dos nomes mais conhecidos não só no Piauí como em outros estados, recebeu prêmios nacionais e teve o livro “Beira Rio, Beira Vida” considerado pelo Jornal de Letras do Rio de Janeiro, em sua edição de dezembro de 1998, um dos cem melhores do gênero já publicados no país. Assis Brasil é um dos imortais da Academia Piauiense de Letras ocupando a cadeira nº 36.

Foto: Revista Revestrés

“A minha vida é a Literatura” Assis Brasil (“Assis Brasil – O Cigano Erudito”)

Nome Completo: Francisco de Assis Almeida Brasil

Descrição: romancista, contista, ensaísta, historiador literário, antologista, jornalista, professor, dicionarista, crítico literário

Data de Nascimento: 18/02/1932

Local de Nascimento: Parnaíba

Escrito por: Marciléia Ribeiro e Alisson Carvalho

Foto: Revista Revestrés

A predileção pelas artes 

Assis Brasil foi influenciado pelos pais e desde muito jovem já demonstrava inclinação pelas artes, tais como a música, o teatro, o cinema, a poesia e os romances). O escritor era um apaixonado pelos livros, por isso tinha uma proximidade muito grande com os livros e era um leitor voraz de histórias de aventuras. Lia livros de autores como o escocês Robert Louis Stevenson, de Lewis Wallace, de Fenimore Cooper, de Jonathan Swift, de Daniel Defoe, de Jean-Jacques Rousseau entre outros. Assis Brasil muda-se para Fortaleza-CE com 12 anos de idade para continuar os estudos e aos 15 anos de idade, graças ao incentivo do professor de português, começa a escrever e produz o seu primeiro texto intitulado O Poste e a Palmeira que foi uma inspiração baseada no apólogo de Machado de Assis. Em 1948 esse trabalho seria publicado posteriormente na Gazeta de Notícias, além disso ele publica uma crônica no jornal O Radical e depois essa mesma crônica servira como tema do primeiro romance do escritor, Verdes Mares Bravios (1953), que foi editado no Rio de Janeiro pela Editora Aurora, e anos depois de reeditado em São Paulo ganharia o título de “Aventura no Mar” e seria indicado para a área infanto-juvenil.

 

Fontes:

MAGALHÃES, Maria do Socorro Rios; ROCHA, Dheiky do Rêgo Monteiro. A contribuição do escritor piauiense Assis Brasil para a literatura brasileira destinada ao público jovem. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE LEITURA E LITERATURA INFANTIL E JUVENIL, 3., 2012, Porto Alegre. Anais eletrônicos… Porto Alegre: PUCRS, 2012. Disponível em: https://editora.pucrs.br/anais/IIICILLIJ/Index.html. Acesso em: 20 mar. 2021.

Blog: assisbrasilimortal. Acesso: 20 mar. 2021.

A trajetória do escritor

Após deixar Fortaleza, a terra natal da sua mãe, em 1949, quando concluiu o “científico”, Assis Brasil mudou-se para outro centro que desse oportunidade de continuar os estudos e de se tornar escritor. Por isso, ele foi o Rio de Janeiro, cidade que o acolheu por 43 anos. No Rio o escritor trabalhou como oficial administrativo e auxiliar de escritório, posteriormente ocupou o cargo de redator do setor de propaganda das Casas Pernambucanas do Rio de Janeiro-PUC-Rio. O escritor publicou mais de cem livros e alguns deles foram responsáveis por prêmios de destaque como a obra “Contos do cotidiano triste” de 1955 que marca a sua estreia como ficcionista e garante o Prêmio Nacional do Jornal de Letras (RJ), além do livro “Beira-Rio, Beira-Vida” que foi contemplado no primeiro Prêmio Nacional Walmap de Literatura em 1965, ou os livros “A Filha do Meio Quilo”, “O Salto do Cavalo Cobridor” e “Pacamão”.

 

Fonte:

MAGALHÃES, Maria do Socorro Rios; ROCHA, Dheiky do Rêgo Monteiro. A contribuição do escritor piauiense Assis Brasil para a literatura brasileira destinada ao público jovem. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE LEITURA E LITERATURA INFANTIL E JUVENIL, 3., 2012, Porto Alegre. Anais eletrônicos… Porto Alegre: PUCRS, 2012. Disponível em: https://editora.pucrs.br/anais/IIICILLIJ/Index.html. Acesso em: 12 fev. 2020.

Blog: assisbrasilimortal. Acesso: 20 mar. 2021.

Entre o jornalismo e a literatura

Assis Brasil começa a trabalhar como crítico literário no Jornal do Brasil, em um suplemento dominical no ano de 1956 no Rio de Janeiro e pelas relações criadas a partir desse emprego cria outras oportunidades jornalísticas como escrever nos jornais Diário de Notícias (1962), Correio da Manhã (1962 e 1972) e no O Globo (1959/1970). Além disso, atuou como redator nos jornais Diário Carioca (1959), Tribuna da Imprensa (1967/1969). Assis Brasil foi redator-chefe (1964/1966) e colunista (1965/1966) na revista O Cruzeiro. “Os que bebem como cães é um livro baseado nas experiências de tortura que algumas pessoas me contaram; mas eu gosto de distinguir literatura de jornalismo e não queria fazer um livro de depoimentos, mas um romance. Passei cinco anos pensando, mas quando me sentei, escrevi-o de um jato. Ganhei o prêmio Walmap de 1975.” (Assis Brasil apud Ricciardi, 1994)

 

Fonte:

*MAGALHÃES, Maria do Socorro Rios; ROCHA, Dheiky do Rêgo Monteiro. A contribuição do escritor piauiense Assis Brasil para a literatura brasileira destinada ao público jovem. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE LEITURA E LITERATURA INFANTIL E JUVENIL, 3., 2012, Porto Alegre. Anais eletrônicos… Porto Alegre: PUCRS, 2012. Disponível em: https://editora.pucrs.br/anais/IIICILLIJ/Index.html. Acesso: 20 mar. 2021.

**Tirodeletra.com.br. Acesso em: 12 fev. 2020.

 

“Eu faço muito isso nos meus livros, nos meus romances: experiências com a própria natureza humana… O que você pode e o que você não pode fazer.” Assis Brasil (“Assis Brasil – O Cigano Erudito”)

Foto: Reprodução Facebook

Um escritor engajado

Assis Brasil já conquistou vários prêmios literários como o primeiro lugar no Prêmio Nacional Walmap com as obras “Beira rio beira vida”, em 1965, e “Os que bebem como os cães”, em 1975. Ele também recebeu o Prêmio Machado de Assis/Academia Brasileira de Letras para o conjunto da sua obra, em 2004. Em entrevista para o a revista Sapiência (FAFEPI) Assis Brasil comenta que a sua obra contém denúncias sociais e que: “Toda a minha obra, incluindo os livros infanto-juvenis, giram sob a essa ótica. Sempre defendi a tese de que todo escritor, todo artista, têm essa preocupação em sua obra, quer implícita ou explicitamente. O conhecimento em nosso país é muito limitativo. Fizeram a diferenciação entre “engajado” e ‘alienado” e pronto. E ainda hoje, quando as ideologias desapareceram, muitos continuam a “pastar” nesse simplismo. Uma vez defendi Clarisse Lispector e Samuel Rawet da acusação de serem escritores ‘alienados”. A acusação foi feita pelo Paulo Francis, que pertencia a uma corrente supostamente engajada, que era conhecida como ‘esquerda festiva”. Ele era leitor da editora “Civilização Autorais” de seus editados.”

 

Fonte:

MAGALHÃES, Maria do Socorro Rios; ROCHA, Dheiky do Rêgo Monteiro. A contribuição do escritor piauiense Assis Brasil para a literatura brasileira destinada ao público jovem. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE LEITURA E LITERATURA INFANTIL E JUVENIL, 3., 2012, Porto Alegre. Anais eletrônicos… Porto Alegre: PUCRS, 2012. Disponível em: https://editora.pucrs.br/anais/IIICILLIJ/Index.html. Acesso: 20 mar. 2021.

SAPIÊNCIA. Assis Brasil: um piauiense que transformou a literatura brasileira. Sapiência, Teresina-PI, nº 11, Ano IV, p. 6-7, março, 2007. Acesso: 20 mar. 2021.

 

Como é ser um escritor

Eu espero que a literatura não seja esse silêncio imposto que tentam construir sobre o abstracionismo do que especulam “indizível”. E que as chamas que esquentam e preparam a audácia dessa substância irreparável estejam acesas quando você, caro(a) leitor(a), se deparar com a palavra. Peço – ainda – insistentemente que a peregrinação literária dos seus esteja ao seu alcance: visível, tangível e que sua corporalidade lhe seja familiar e identitária. Assis Brasil compõe a nossa plêiade e isso abre a nossa visão-mundo sobre os infinitos aprendizados que a palavra em sua forma e composição nos ensina. Viva, viva!  – Assis é nosso, mas nunca foi.

“Já ouvi muitos escritores dizerem que escrevem porque não saberiam fazer outra coisa. Eu gosto muito de carpintaria e poderia ser um carpinteiro… Escrever talvez seja um ‘acidente’ como uma profissão qualquer. Talvez o escritor tenha uma emoção mais sensível, mais à flor da pele e tenha necessidade de dizer algumas coisa para alguém… Para mim, escrever é um ato que me dá intenso prazer; uma das maiores alegrias da minha vida é ser escritor”. (Assis Brasil apud Ricciardi, 1994)

Texto: Marciléia Ribeiro (Escritora, Poeta, Artista Visual e Revisora da Geleia Total)

Foto: Revista Revestrés

Uma leitura sobre o escritor

Como se diz: Francisco de Assis Almeida Brasil alimenta o amor-liberdade de não pertencer, mas de ser o próprio lugar, com a literatura livre de dizer o “indizível” que os técnicos determinam; com uma literatura que espanta e que reage à brutalidade de qualquer existência, até aquela que – sorvendo gota a gota da sopa, numa postura de cão – insiste em salvação.

Ora, o cais cria filosofias, cria uma poética de referência, uma prosa que intitula a existência: ouça o som rio, abra os olhos para o rio e veja as lancinantes vidas que atravessam a nado cansado o estigma do destino marcado, traçado e presenteado por um deus conivente e absurdo, que idolatra e consagra de uma maneira sagaz e divina as prostitutas que carregam lamparinas acesas. Não há demência, a subserviência dos que bebem o rio é à memória. Todos somos escravos daquilo que vivemos um dia, isso é o bom combate do tempo que passou, mas não se perdeu para o nosso ASSIS, o Assis do Brasil.

Digo que a literatura é uma urgência para o seu povo. Digo que a literatura é uma aventura do Gavião Vaqueiro, o substantivo próprio designante de um ser que é tantos, que é forte, que é uma estrutura contagiante de um Sol que aquece. A literatura de Assis Brasil é mira, é alvo, é flecha se fincando na dobradura da vida que carrega o indizível dito pela história de um único povo – o Piauí-Brasil, do nosso ASSIS.

Texto: Marciléia Ribeiro (Escritora, Poeta, Artista Visual e Revisora da Geleia Total)

 

Fotos

Documentário

Livros

  • Gavião Vaqueiro;
  • Aventura no mar (Verdes mares bravios), Infanto-juvenil/Melhoramentos, São Paulo, 1955/1986;
  • Contos do cotidiano triste, Contos/Universitária, Rio de Janeiro, 1955;
  • Faulkner e a técnica do romance, Ensaio/Leitura, Rio de Janeiro, 1964;
  • Beira rio beira vida, Romance/O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 1965;
  • A filha do meio-quilo, Romance/O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 1966;
  • Cinema e literatura, Ensaio/Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 1967;
  • O salto do cavalo cobridor (O Caboclo e a Cigana), Romance/O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 1968;
  • Pacamão, Romance, Bloch Editores, Rio de Janeiro, 1969;
  • Graciliano Ramos, Ensaio, Organizações Simões, Rio de Janeiro, 1969;
  • Adonias Filho, Ensaio, Organizações Simões, Rio de Janeiro, 1969;
  • Guimarães Rosa, Ensaio, Organizações Simões, Rio de Janeiro, 1969;
  • Clarice Lispector, Ensaio, Organizações Simões, Rio de Janeiro, 1969;
  • O Livro de Judas, Novela, Clube do Livro/Atual Editora, São Paulo, 1986;
  • Ulisses, o sacrifício dos mortos, Novela, Livros do Mundo Inteiro, Rio de Janeiro, 1970;
  • Carlos Drummond de Andrade, Ensaio, Livros do Mundo Inteiro, Rio de Janeiro, 1971;
  • Joyce, o romance com forma, Ensaio, Livros do Mundo Inteiro, Rio de Janeiro, 1971;
  • A nova literatura (O romance), Ensaio, Companhia Editora Americana, 1973;
  • A volta do herói, Novela, Expressão e Cultura, Rio de Janeiro, 1974;
  • Os que bebem com os cães, Romance, Nórdica, Rio de Janeiro, 1975;
  • A rebelião dos órfãos, Novela, Artenova, Rio de Janeiro, 1975;
  • Tiúbe, a mestiça, Novela, Atual Editora, São Paulo, 1975/1986;
  • A vida não é real, Contos, Clube do Livro, São Paulo, 1975;
  • A nova literatura (A poesia), Ensaio, Companhia Editora Americana, 1975;
  • A nova literatura (O conto), Ensaio, Companhia Editora Americana, 1975;
  • A nova literatura (A crítica), Ensaio, Companhia Editora Americana, 1975;
  • O aprendizado da morte, Romance, Nórdica, Rio de Janeiro, 1976;
  • O modernismo, Ensaio, Companhia Editora Americana, 1976;
  • Deus, o Sol, Shakespeare, Romance, Nórdica, Rio de Janeiro, 1978;
  • Redação e criação, Didático, Nórdica, Rio de Janeiro, 1978;
  • Dicionário prático de literatura brasileira, Paradidático, Ediouro, Rio de Janeiro, 1978;
  • Tetralogia piauiense, reunindo Beira rio beira vidaA filha do meio-quiloO salto do cavalo  cobridor e Pacamão, Romances, Nórdica, Rio de Janeiro, 1979. [2ª edição, Fundec, Teresina, 2008];
  • Vocabulário técnico de literatura, Paradidático, Ediouro, Rio de Janeiro, 1979;
  • Os crocodilos, Nórdica, Rio de Janeiro, 1980;
  • O livro de ouro da literatura brasileira (400 anos de história literária), Paradidático, Ediouro, Rio de Janeiro, 1980;
  • Um preço pela vida (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Melhoramentos/Salamandra, São Paulo/Rio de Janeiro, 1980/1990;
  • O primeiro amor (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Melhoramentos, São Paulo, 1980;
  • O velho feiticeiro (Aventuras de Gavião Vaqueiro) , Infanto-juvenil, Melhoramentos, São Paulo, 1980;
  • O destino da carne, Romance, Nórdica, Rio de Janeiro, 1982;
  • A viagem da vida, reunindo O seqüestroA viagem proibida e A pena vermelha do gavião (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Melhoramentos, São Paulo, 1982;
  • A técnica da ficção moderna, Ensaio, Nórdica, Rio de Janeiro, 1982;
  • Tonico e Carniça, Infanto-juvenil, Ática, São Paulo, 1982;
  • Mensagem às estrelas, Infanto-juvenil, Ediouro, Rio de Janeiro, 1983;
  • Estilos e meios de comunicação, Paradidático, Ediouro, Rio de Janeiro, 1983;
  • Ciclo de terror, reunindo Os que bebem como os cães, O aprendizado da morte, Deus, o Sol, Sheakespeare e Os Crocodilos, Romance, Nórdica, 1984;
  • Zé Carrapeta, o guia do cego, Infanto-juvenil, Ediouro, Rio de Janeiro, 1984;
  • O mistério de Kanitei, Infanto-juvenil, Ediouro, Rio de Janeiro, 1984;
  • O menino-candeeiro, Infanto-juvenil, Ediouro, Rio de Janeiro, 1984;
  • Dicionário do conhecimento estético, Paradidático, Ediouro, Rio de Janeiro, 1984;
  • Sodoma esta velha, Romance, Nórdica, Rio de Janeiro, 1985;
  • Os desafios de Kaíto, Infanto-juvenil, Ediouro, Rio de Janeiro, 1985;
  • O camelô São Joaquim, Infanto-juvenil, Atual Editora, Rio de Janeiro, 1985;
  • A fala da cor na dança do beija-flor, Infanto-juvenil, Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1985;
  • Contatos imediatos dos besouros astronautas (O menino do futuro), Infanto-juvenil, Nórdica/Vigília, 1985/1991;
  • O destino é cego (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Melhoramentos, São Paulo, 1986;
  • A primeira morte (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Melhoramentos, São Paulo, 1986;
  • Na trilha das esmeraldas (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Melhoramentos, São Paulo, 1986;
  • Neném-Ruço, Infanto-juvenil, Atual Editora, São Paulo, 1986;
  • Histórias do rio encantado, Contos, FTD, São Paulo. 1987;
  • O cantor prisioneiro, Infanto-juvenil, Moderna, São Paulo, 1987;
  • Arte e deformação (Como entender a estética moderna), Ensaio, Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1987;
  • O prestígio do Diabo, Romance, Melhoramentos, São Paulo, 1988;
  • Pequeno pássaro com frio, Infanto-juvenil, Editora do Brasil, São Paulo, 1988;
  • Novas aventuras de Zé Carrapeta, Infanto-juvenil, Record, Rio de Janeiro, 1988;
  • Aventuras de Gavião Vaqueiro, reunindo A primeira morte e Na trilha das estrelas, Infanto-juvenil, Círculo do Livro, São Paulo, 1988;
  • O mistério da caverna da coruja vegetariana, Infanto-juvenil, RHJ Livros, Belo Horizonte, 1989;
  • Lobo Guará, meu amigo (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Contexto, São Paulo, 1989;
  • Nassau, sangue e amor nos trópicos, Romance histórico, Rio Fundo Editora, Rio de Janeiro, 1990;
  • O mistério do punhal estrela (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Scipione, São Paulo, 1990;
  • Manuel e João, dois poetas pernambucanos, Ensaio, Imago, Rio de Janeiro, 1990;
  • Perigo na missão Rondon (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Moderna, São Paulo, 1991;
  • Os esqueletos do Amazonas (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, José Olympio, Rio de Janeiro, 1991;
  • Missão secreta na Transamazônica (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, RHJ Livros, Belo Horizonte, 1991;
  • Villegagnon, paixão e guerra na Guanabara, Romance histórico, Rio Fundo Editora, Rio de Janeiro, 1991;
  • Caminhos para a imortalidade, Ensaio, Hólon Editorial, Rio de Janeiro, 1991;
  • Joyce e Faulkner, o romance da vanguarda, reunindo, atualizados, Faulkner e a técnica do romance e Joyce, o romance como forma, Ensaios, Imago, Rio de Janeiro, 1992;
  • Vocabulário de ecologia, Paradidático, Ediouro, Rio de Janeiro, 1992;
  • O tesouro da cidade fantasma (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Imago, Rio de Janeiro, 1992;
  • Tiradentes, poder oculto o livrou da forca, Romance histórico, Imago. Rio de Janeiro, 1993;
  • Jovita, missão trágica no Paraguai, Romance histórico, Nótyra, Rio de Janeiro, 1992;
  • Redação para o vestibular, Didático, Imago, Rio de Janeiro, 1994;
  • A caçadora do Araguaia (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Salamandra, Rio de Janeiro, 1994;
  • O sábio e andarilho (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1994;
  • Quatro Orelhas: um guerreiro craô (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Ao Livro Técnico, Rio de Janeiro, 1994;
  • A poesia maranhense no século XX, Antologia, Imago, Rio de Janeiro, 1994;
  • Coração de jacaré (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Salamandra, Rio de Janeiro, 1994;
  • Os habitantes no espelho, Infanto-juvenil, José Olympio, Rio de Janeiro, 1994;
  • Os nadinhas, Infanto-juvenil, Scipione, São Paulo, 1995;
  • A poesia piauiense no século XX, Antologia, Imago, Rio de Janeiro, 1995;
  • Teoria e prática da crítica literária, Ensaio, Topbooks, Rio de Janeiro, 1995;
  • Yakima, o menino-onça (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Saraiva, Rio de Janeiro, 1995;
  • O segredo do galo-madrinha (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Scipione, Rio de Janeiro, 1995;
  • Paraguaçu e Caramuru: Paixão e morte da nação Tupinambá, Romance histórico, Rio Fundo Editora, Rio de Janeiro, 1995;
  • A sabedoria da floresta (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Scipione, Rio de Janeiro, 1995;
  • A poesia cearense no século XX, Antologia, Imago, Rio de Janeiro, 1996;
  • Os desafios do rebelde (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Saraiva, Rio de Janeiro, 1996;
  • A poesia goiana no século XX, Antologia, Imago, Rio de Janeiro, 1997;
  • Jeová dentro do judaísmo e do cristianismo, Ensaio, Imago, Rio de Janeiro, 1997;
  • A poesia amazonense no século XX, Antologia, Imago, Rio de Janeiro, 1998;
  • A poesia fluminense no século XX, Antologia, Imago, Rio de Janeiro, 1998;
  • O sol crucificado, Novelas, Imago, Rio de Janeiro, 1998;
  • A poesia norte rio-grandense no século XX, Antologia, Imago, Rio de Janeiro, 1998;
  • Corisco, o último cavalo selvagem (Aventuras de Gavião Vaqueiro), Infanto-juvenil, Saraiva, Rio de Janeiro, 1998;
  • A poesia mineira no século XX, Antologia, Imago, Rio de Janeiro, 1998;
  • A poesia sergipana no século XX, Antologia, Imago, Rio de Janeiro, 1998;
  • A poesia espírito-santense no século XX, Antologia, Imago, Rio de Janeiro, 1998;
  • A poesia baiana no século XX, Antologia, Imago, Rio de Janeiro, 1999;
  • Bandeirantes, os comandos da morte, Romance histórico, Imago, Rio de Janeiro, 1999;
  • Edição conjunta: Paraguaçu e Caramuru/origens obscuras da Bahia e Villegagnon/paixão e guerra na Guanabara, Romances históricos, Imago, Rio de Janeiro, 1999;
  • Edição conjunta: Nassau, sangue e amor nos trópicos e Jovita, a Joana D’Arc brasileira, Romances históricos, Imago, Rio de Janeiro, 2000;
  • A vida pré-humana de Jesus – O mistério da imortalidade, Ensaio, Imago, Rio de Janeiro, 2001;
  • Apocalipse – A espécie terminal, Ensaio, Imago, Rio de Janeiro, 2001;
  • Mário Faustino: Do Piauí para o mundo, Ensaio, Jornal Meio Norte, Teresina, 2001;
  • Herberto Sales: Regionalismo e utopia, Ensaio, Academia Brasileira de Letras (Coleção Austregésilo de Athayde), Rio de Janeiro, 2002;
  • A Chave do Amor e outras histórias piauienses, Contos, Imago, Rio de Janeiro, 2007;
  • O Bom Ladrão da Floresta (Aventuras de Gavião Vaqueiro), infanto-juvenil, Livraria Nova Aliança Editora, Teresina, 2008;
  • Nemo, o peixinho filósofo, Infanto-juvenil, Livraria Nova Aliança Editora, Teresina, 2009;
  • Um poeta chamado Grilo, Infanto-juvenil, Livraria Nova Aliança Editora, Teresina, 2009;
  • A Vida não é Real, Contos reunidos, Imago Editora, Rio de Janeiro, 2009;
  • O Menino que vendeu sua imagem, Infanto-juvenil, Livraria Nova Aliança Editora, Teresina, 2010;
  • A Cura pela Vida ou a face obscura de Allan Poe, Romance palimpsesto, Imago Editora, Rio de Janeiro, 2010.

Contos

Contos do Cotidiano Triste, História do Rio Encantado e outros.

Ensaios

Faulkner e a Técnica do Romance.

Outras fontes

http://www.tirodeletra.com.br/biografia/AssisBrasil.htm

http://assisbrasilimortal.blogspot.com/

https://ufpi.br/ultimas-noticias-ufpi/18063-documentario-sobre-assis-brasil-da-jornalista-marina-farias-e-lucila-martins-estreia-no-novo-canal-de-documentarios-da-ufpitv

Crítica do livro “Os que Bebem Como os Cães”, de Assis Brasil, por Marciléia Ribeiro

Última atualização: 02/05/2021

 

Caso queria sugerir alguma edição ou correção, envie e-mail para geleiatotal@gmail.com.

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