Theatro 4 de Setembro vira palco de instalação artística em String Line e dá início às atividades do Circuito Urbano de Intervenções Artísticas – CUIA

Semana passada (10/11) ocorreu a abertura do Circuito Urbano de Intervenções Artísticas – CUIA com a instalação artística “A Teia” em frente ao Theatro 4 de Setembro. A obra ficará disponível para visitação até 10 de dezembro. A programação do CUIA se estenderá até janeiro de 2022 e, em sua primeira edição, utiliza o centro da cidade como campo de experimentação artística. Utilizando diversas linguagens artísticas, o evento tem a finalidade de transformar e ressignificar do Centro de Teresina através de inovações estéticas, fazendo com que a população possa ter seu olhar ampliado sobre as possibilidades de uso do espaço urbano. Assim, a interação com espaços que já fazem parte do nosso cotidiano ganhará novos significados e/ou terão seus significados potencializados.

Também no dia (10/11), o primeiro painel artístico do evento começou a ser executado. A obra faz parte do conjunto de painéis que a artista Lu Rebordosa está realizando no Mercado Velho e tem previsão para conclusão na próxima semana.

Além de instalações e murais artísticos, a programação do CUIA, inclui mesas- redondas, exibição de documentário inédito, lançamento

A TEIA

“A Teia” é uma obra do Arte Coletivo, duo artístico composto por David Andrade e Paulo Bastos. A obra foi elaborada com base em princípios ecos- sustentáveis em conexão com a arte contemporânea e alternativa do String Line, que consiste em uma arte com linhas e prego, e é caracterizada por um arranjo de fios coloridos amarrados entre pontos para formar padrões geométricos ou desenhos representacionais.

A ideia do local foi sugerida pela curadoria do CUIA, Ronne da Cruz e Marcus Batista, com a proposta de uma instalação artística site-specific (obras criadas de acordo com o ambiente e com um espaço determinado e tendo os seus elementos esculturais dialogando com o meio circundante, para o qual a obra é elaborada).

A instalação “A Teia” busca criar uma interação com o Theatro 4 de Setembro, trazendo um novo foco para este que é um dos nossos mais belos cartões postais, criando novos olhares, perspectivas e questionamentos sobre a edificação e a cidade. Dessa forma, a obra possibilita uma relação diferente com o espaço que é tão convencional no nosso cotidiano e no nosso imaginário.

FICHA TÉCNICA

Obra: A Teia Artista: Arte Coletiva

Tempo de exposição: 10/11/2021 a 10/12/2021

Local: Praça Pedro II, em frente ao Theatro 4 de Setembro

Curadoria: Ronne da Cruz e Marcus Batista

 

 

 

 

O ARTE COLETIVA

O grupo Arte Coletiva, composto por David Andrade e Paulo Bastos, surgiu em 2006 e produz arte com a natureza. Os princípios sustentáveis são base para todos os projetos do duo.

Nas criações são utilizados em sua maioria recursos de origem natural e o conceito da intervenção artística elaborada é baseado em referências trazidas por elementos como as penas, bambu e com a técnica do String Art.

Arte: Carlos César

O CUIA

Surgindo com uma ideia de mesclagem de diversas linguagens artísticas a fim de transformar e ressignificar os espaços, trazendo transformações estéticas, sem deixar de lado a nossa identidade, surge o Circuito Urbano de Intervenções Artísticas – CUIA, que traz este mesmo conceito no significado do próprio nome. No artesanato, a cuia é um recipiente geralmente ovoide feito de um fruto que é secado e desprovido da polpa e utilizado para esvaziar canoas, transportar ou misturar líquidos, alimentos e muitas outras finalidades.

Para além de um evento artístico de finalidade potencializadora do Centro de Teresina e de programação diversificada, o CUIA é um evento que mistura cores, pessoas, artistas, ideias e conceitos em espaços que fazem parte do nosso cotidiano e que tocam direta ou indiretamente a população que frequentam o coração histórico da cidade, fazendo com que o Centro seja visualizado por outras perspectivas e também pelas mais diversas possibilidades de usos.

A identidade visual do CUIA é composta pelos elementos das obras do artista Carlos César. Formado em Moda pela Universidade Federal do Piauí, Carlos tem seus trabalhos abrangendo vários suportes, como o bordado e passando também pelas artes digitais. Nas suas obras, traz personagens e locais populares do imaginário teresinense, como no caso de “A sociedade do Através” (2019) e “Os Androides de Areia” (2021), que carregam uma linguagem de HQ futurista ambientada em nossa capital. Segundo o artista, as suas obras retratam nossa cultura, nossa história, adaptando personagens das nossas lendas para a nossa realidade, transformando conceitos abstratos de uma cidade em personalidades.

Patrocínio:

Paraíba (@armazemparaiba);

SECULT (@cultura.piaui) através do Sistema de Incentivo Estadual à Cultura – SIEC.

Apoio: Rambeer (@rambeercervejaria);

Sherwin-Williams (@sherwinwilliansthe);

MM Locações (@mmlocacoes);

Arte Urbana Teresina (@arteurbanateresina);

Rua 2 (@rua2produtora);

SAAD Centro – Superintendência das Ações Administrativas Descentralizadas ( @saad_centro).

Realização:

Associação Amigos da Arte e da Cultura do Piauí (@assaacpiaui);

Saracura Produtora (@saracuraprodutora)

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