Lançamento do EP “Pra Dar e Vender”

Conheça o novo EP do artista Narcoliricista, Preto Tipuá e Erick $om que já nasce com a ideia de desconstruir alguns esteriótipos sobre a periferia e mostrar que existem muitas particularidades muitas vezes ignorada como as afetividades e sociabilidades presentes nesse espaço.

O EP intitulado “Pra Dar e Vender” contém quatro faixas, doisTrap (sub gênero do rap), um R&B (Rhythm and blues) e um Boombap (estilo de instrumental) que abordam todo esse sentimento de pertencimento à periferia. São três vivências musicais semelhantes, mas mostrando as suas particularidades, três artistas pensando juntos e unindo os seus processos criativos para mostrar as nuances da quebrada, da periferia.

E, segundo Renato Rodrigues, embora tentam criar uma noção sobre a quebrada, mas a quebrada é lugar predominantemente habitado pela população preta, pois historicamente foi esse o local que reservaram para essa população e lá existe de tudo um pouco, principalmente muita arte sendo desenvolvida, muito Flow e muita disposição de modificar o status quo.

O processo de divulgação do EP envolveu uma rede de amigos e a produção foi desenvolvida pelo Narcoliricista, Preto Tipuá e Erick $om no comando dos mic e o backing vocals ficou a cargo da Nafty Gabriele.

COLAB – PRA DAR E VENDER

1 – A TRINCA (Prod. Johnny Lownd)
2 – MATO E MORRO (Prod. Balance Cooper)
3 – SOMOS (Prod. By Eeryskies)
4 – TE INTÉRA (Prod. Nee Juh Beats)

Captação – VMF REC
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Vozes – @erick.som / @druida_urbana / @narcoliricista / @__pta
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Mix/Master – @erick.som / @narcoliricista
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Audiovisual/Arte/Capa – @headshot.films / @_rafaellsenazx
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Direção de imagem – @__pta / @narcolirocista / @_rafaellsenazx
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Roteiro – @__pta / @narcoliricista

Colab – PRA DAR E VENDER | 2020

Conheça o EP “Pra Dar e Vender” 

Conheça essa equipe

Jaozin/ NarcoLiricista

Ele é natural de  Teresina/PI, nasceu e cresceu na R21 (Zona Sul da capital) onde acumulou muitas vivências e desde cedo se envolveu com o Hip Hop. Depois de atuar na Narco Rap por 4 anos, o último trabalho intitulado OMUP – Oscilações Mentais de um Preto, consolidou sua carreira solo surpreendendo na produção musical da QuilomboLoucoBeats e na qualidade da música, aliada à art/capa e Animação de artistas piauienses.

A característica de Narcoliricista é a interação com o público durante o show, o artista prioriza. Suas músicas costumam contar vivências através das rimas, trazendo a tona a luta diária do povo da periferia, a luta que há tempos tem sido maquiada e fazendo ponte com toda essa galera, até mesmo como forma de fortalecimento.

Entre os sucessos do OMUP destaca-se a música Intro(Ruptura) que chegou até a final do 25° Chapadão com participação e arranjo especial de músicos da região. A música solo 1+1 também uma das mais conhecidas do artista, chegando na casa das mil visualizações no Youtube.


Atuante no coletivo NarcoCrew que também já vem fazendo vários projetos na quebrada como: Hip Hop Salva, Vandal Art, no qual a proposta é aproximar as quebradas, as periferias, da vontade de se envolver com arte, com a cultura hip hop em si, seja no graffiti, breaking, MC ou DJ.

Atualmente Slammer, sendo vencedor do 4° Slam Biqueira – Sesc Caixeiral, lecionou oficina de Slam em 2019 e foi jurado na edição do ano seguinte. João é artista, rapper e pessoalmente envolvido com a militância negra. Destaca-se pela facilidade em experimentar estilos e contagiar através das suas rimas. O Show de OMUP leva o público a refletir sobre o cotidiano na periferia de Teresina e a valorizar a arte como uma alternativa para os problemas sociais e agora além de OMUP tem o EP colaborativo “Pra dar e vender” recém lançado que tem conquistado espaço e mostrado o quanto nós como artistas, pretos e de quebrada ainda temos muito pra gritar, cantar e falar.

Redes sociais

Instagram.com/narcoliricista

Youtube.com/narcoliricista

Preto Tipuá

João Victor, mais conhecido artisticamente como Preto Tipuá, tem 22 anos e é natural de  Amarante (PI). É militante organizado desde o final de 2015 e atualmente faz partes dos coletivos MEAMAR (Amarante – PI), onde fez suas primeiras palestras e oficinas abortando pautas identitárias Étnico-raciais e dando pulso pra construir outros movimentos no interior do Piauí em cidades como Palmeirais, Regeneração e Angical. Movimento Dikebrada – MDK (Floriano – PI) o qual o João é um dos fundadores junto com Pekado, e o no coletivo Afronte, que o conquistou através das rodas de Slam. No Hip Hop, apesar de conhecer a cultura desde 2003 por meio do seu primeiro padastro, Franklin, que apresentou a obra Retrato da Favela (1984 – 2020), só começou a atuar na área no final de 2018 graças ao Movimento Dikebrada, no qual pode ajudar a levar o Hip Hop para as periferias de Floriano, foi lá – durante os eventos – que ele conseguiu espaço para cantar suas primeiras músicas de protesto.

Poeta desde cedo, mas só soube que podia escrever RAP por meio dos MCs, Marco Gabriel e Narcoliricista que atualmente dividem espaço junto com Erick Som no EP Colaborativo “Pra Dar e Vender”. Nas suas letras, Tipuá carrega sua ancestralidade, sua fé (defendendo a sua religião, o Candomblé) e  fazendo críticas à conjuntura e ao racismo presente nesse contexto. O MC ainda esse ano lançará seu trabalho solo, o EP “Autoestima Preta”, onde conta com a participação de algumas referências pessoais como a MC Carmen Kemoly.

Redes sociais

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Erick $om

Francisco Erick, mais conhecido como Erick $om, tem 18 anos, nasceu e se criou na vila mariana fortes, no bairro Dirceu 1. Foi no Coletivo de Hip Hop Princípio Ativo que ele teve o primeiro contato com a militância, mas foi no Coletivo Afronte! que ele pode fazer suas primeiras falas, abordando temas étnicos, raciais e sobre antiproibicionismo. Erick foi membro ativo da Companhia de Teatro Shangri-lá, na qual pode ampliar sua visão para um outro segmento da arte.

Foi andando pelas ruas da zona sudeste que ele teve base pra construir seu EP “Colapso Interno”, que fala um pouco dele e de como ele assiste as coisas ao seu redor, além disso ele já participou de rodas de Slam construídas pelo Afronte!, já foi membro da  Máfia H17 (uma banca de rap da zona sudeste) e recentemente lançou um outro EP intitulado “Quarentena”, ambos os ep’s estão disponíveis em seu canal no youtube. Além desses trabalhos, Erick Som afaz parte desse novo EP colaborativo com o Narcoliricista e o Preto Tipuá, repleto de vivências e verdades.

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