Tauana Queiroz lança seu álbum de estreia: METEÓRICA

METEÓRICA é o álbum de estreia de Tauana Queiroz. Natural de Teresina a cantora, compositora e percussionista lança no dia 3 de março, seu primeiro trabalho solo autoral nas plataformas digitais. Com 9 faixas, o álbum traz uma poética intimista a partir do olhar profundo da artista.

Clique aqui para ouvir: https://tauanaqueiroz.hearnow.com/

Tauana Queiroz é formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Piauí, iniciou a carreira profissional na música em 2014, com a banda de forró As Fulô do Sertão, onde deu início também a produção de músicas autorais, lançando em 2021 os primeiros EPs da banda, intitulados Cena do Amor, Bem-me-quer, Despetalar e Sentido de Ser.

Em 2016 participa da fundação da Banda de Pífanos Caju Pinga Fogo, com quem lança o disco Rosa dos Ventos (2019) e participa de eventos como SIM SP (2019), Bienal da UNE- Salvador (2019), Mostra Sesc de Culturas – Juazeiro do Norte (2021) e Festival BR 135- São Luís (2022).  

Em 2020, Tauana, que já havia dado ao público amostras de seu trabalho de composição nas bandas em que atua, passou a imergir na dinâmica de compor como exercício diário de expressar sua existência, iniciando o projeto “Canções que me dão asas” nas redes sociais. A partir daí a cantora trouxe para suas canções temáticas como o amor entre mulheres, maternar e processos de autodescoberta na percepção de medos e desejos.

“Com esse álbum eu me mostro mais completamente ao público. É, desde que comecei a transitar pela música, minha criação mais madura, desnuda e íntima, porque rompe com questões que meus trabalhos até então não me permitiam, no sentido de não parecer para mim o lugar e a situação certa para tal. É desse lugar, de cantora e compositora, que leva o seu próprio nome e bagagem ao palco, que me sinto mais liberta para explorar sons e sentidos que mantive no desconhecimento”. 

A música título do álbum foi vencedora na categoria Melhor Canção no 1º Festival Música da Gente, realizado pela Rádio FM Cultura em novembro de 2022 em Teresina. “Essa canção nasceu com uma potência de abrir caminhos muito forte e eu soube disso desde o início. Concorrer pela primeira vez em um festival, com outros artistas e comprovar mais uma vez o potencial da música piauiense, foi uma experiência importante na minha carreira. Subir ao palco para defender minha música foi inesquecível. É essa a sensação quando estou no palco: de defender, não só uma letra e melodia, mas minha existência”. 

Tauana se refere ao atual momento de sua carreira como uma transformação de sua relação consigo e com o público. “É um passo gigantesco sair do contexto de grupos musicais, onde partilho concepções artísticas com os demais integrantes e divido a atenção do público e passar a ser vista e reconhecida de forma mais direta como criadora das minhas próprias obras. São meus pensamentos, meus amores, minhas questões com a vida que serão apresentadas para outras pessoas e isso em um contexto pessoal tem sido transformador. Sinto que me encontrei de fato, quando assumi esse lugar de compositora e tenho orgulho de apresentar ao público essas canções escolhidas e pensadas com tanto cuidado”.

FAIXA A FAIXA

Meteórica
Música que abre caminhos, traduzindo a passagem de um amor que atravessou o céu da minha vida, com força e luz. Desde que a compus sabia que a partir dela, muita coisa seria ressignificada na minha vida. Foi com ela que ganhei o prêmio de Melhor Canção no Festival Música da Gente, em 2022 e vi tanta gente se emocionando comigo. 

Certezas de bem-te-vi
Essa nasceu como uma prece, um chamado pra olhar pra dentro e para o que realmente importa. Foi inspirada pela sabedoria de Krenak, que fala sobre a urgência desse pertencimento à natureza, que escrevi essa letra. Embalada pelo canto dos bem-te-vis, recolhida em mim, numa casa que faz parte da minha memória afetiva, que pensei acordar para levitar sonhos e desabrochar desejos num tempo tão devastador. 

Vazanteiro
Foi meu processo mais longo de composição. Demorou um ano até que eu retornasse ao local onde comecei a compor para terminá-la. São sentimentos vazando por um corpo cansado de semear a dor. Para essa música convidei Daniel Filipe, amigo e artista de Parnaíba cujo trabalho tanto me inspira. Ele veio com arranjo e voz pra celebrar esse encontro!

Madura Fruta
Amor-fruto-tempero que dá gosto e alimenta. É pra mim uma música cheia de sensações, sensualidade, uma experiência sensorial sonora do amor de duas mulheres. 

Lar
Amor-casa-lar. A mais curtinha em letra e que tem um tamanho gigante no meu peito. Foi a última a entrar no álbum, criada poucos dias antes de começar os ensaios para a gravação. A música seguiu novos rumos quando convidei Isabely Fonseca, amiga, escritora, educadora e mulher lésbica para recitar uma poesia dela. Ouvindo o resultado desse encontro, a sensação que tive é de que a poesia nasceu para a música, de tão harmoniosa. 

Dengo meu
Das nove, a única que já foi gravada. É um pedido de permanência, de acabar com a distância que separa. Convidei Gabriel Divé, amigo e artista de Juazeiro do Norte para juntos cantarmos essa canção e ele imprimiu uma identidade muito gostosa nela. 

Titata
A maternidade veio como uma surpresa na minha vida. Construção diária (sujeita a deslizes e acertos) de uma mãe com outra mãe e duas crianças. Expôs a minha pele aos medos, a questões profundas que precisei analisar e ressignificar, ao total desconhecido e ao amor que só a criança tem e traz. Titata é como meus filhos me chamaram por um bom tempo, até então chamarem “MÃE” e ser eu. Me emociona saber do amor genuíno que eles trazem e lembrar que cuidar dessas duas pessoas diariamente é o maior presente da vida. Eternizo nessa canção a voz e a risada deles que me fazem mãe.  

Pé do pescoço
Essa música tem cheiro de comida, café quente na cozinha, tem a luz da manhã e o abraço-lar de quem semeia a vida junto, num tempo que passa devagarinho.  

Tornozelo
Essa é a mais dançante do álbum. Enquanto escrevia imaginei a cena de um encontro, em um dia quente em que aqui no Piauí a gente costuma servir café e conversar. Um flerte, uma paixão solar.  O refrão “chega mansinho” e não sai mais da cabeça! 

FICHA TÉCNICA ÁLBUM METEÓRICA

Produção e Direção Musical: Tauana Queiroz
Produção Executiva: Isabela Alves e Javé Montuchô
Foto de Capa: Jonathan Dourado
Material de Divulgação: Joana Corrêa
Arranjos: Marcell Régis
Preparo e direção vocal: Monise Borges
Engenheiro de Áudio: Iago Guimarães
Mixagem e Masterização: Iago Guimarães
Gravado no Studio 202, em Teresina – PI
Violão/Guitarra/Bandolim: Marcell Régis
Baixo: Victor Rhosmany
Teclado/Piano: Edilson de Sousa
Trompete: Marcelo Campêlo
Bateria: Javé Montuchô

Participações:

Gabriel Divé em Dengo Meu – voz
Daniel Filipe em Vazanteiro – voz e violão
Isabely Fonseca em Lar, com o poema “Inventário sobre Mercúrio”
Davi Lucas e Miguel em Titata.

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